terça-feira, 1 de janeiro de 2008

GRANDES CLIENTES

UNIMED SANTOS é uma grande parceira da Cooperilha direcionando materias recicláveis coletados em campanhas de educação ambiental com seus colaboradores e comprando pufes e bolsas de banner como brindes institucionais.


A RIPESS (Rede Internacional de Economia Solidária) adquiriu 300 bolsas de banner para oferecer aos participantes do encontro mundial de 2009 em Luxemburgo.



DATA BYTE decorou salas de informática com os ecomobiliários da Cooperilha.

NOSSA EQUIPE


Dona Nazaré


Costureira e Idealizadora da Cooperativa









Dona Lita

Florista, bordadeira e costureira






Maria da Cruz

Costureira

REPORTAGENS

COOPERILHA, UMA HISTÓRIA DE SUCESSO

Vídeo mostra um pouco da história da Cooperilha, um dos grandes sucessos da Economia Solidária e do cooperativismo popular.
Acesse o link para assistir na íntegra:
http://br.youtube.com/watch?v=t1c3p1BGrSQ

POLUIÇÃO TRANSFORMADA EM RENDA

Leia a matéria do Jornal A Tribuna sobre a Cooperativa de Reciclagem da Ilha, incubada pela Associação Uno e Verso em parceria com a ITCP-FGV: http://bp2.blogger.com/_HVMU4ItaVW4/SD8XNVQoIhI/AAAAAAAAALQ/FUJF5enW-Gs/s1600-h/cooperilhaTribMaio08.jpg

COOPERILHA NA TV SANTA CECÍLIA

Vejam a reportagem da cooperulha na TV Santa Cecília no link: http://www.youtube.com/watch?v=t1c3p1BGrSQ

NOSSA HISTÓRIA

A História da Cooperilha teve início no ano de 2006, quando um grupo de líderes comunitários e catadores de materiais recicláveis começaram a discutir alternativas viáveis quanto a questão do lixo na comunidade.

Dentre as possíveis ações de combate do descarte de lixo na região das palafitas, que ocupam parte considerável do manguezal que cerca o bairro, foi priorizada a estratégia de unir a preservação ambiental com a proposta de geração de renda.

Para isso, formamos um grupo de trabalho que ficou com a responsabilidade de elaborar um plano de ação e solicitar apoio de empresas para realizar cursos de capacitação de jovens e mulheres rumo à construção de uma Cooperativa Popular de coleta seletiva e beneficiamento dos resíduos, de forma a agregar mais valor ao trabalho.
Com isso, foi viabilizado inicialmente o patrocínio do Instituto HSBC Solidariedade, que financiou um conjunto de cursos de capacitação envolvendo os temas ligados à;

Economia Solidária e Desenvolvimento Local;

Cooperativismo Popular;
Agentes Ambientais;
Confecção de:
Mobiliários com Garrafa PET;
Mantas térmicas com Tetra Pack;
Empapelamento.

Esses cursos foram realizados durante o 2 semestre de 2006, em que 50 mulheres foram certificadas e preparadas para a segunda etapa do processo: a formação da Cooperativa que transformaria os conteúdos do curso em uma ação de preservação ambiental e geração de renda a partir da coleta seletiva e educação ambiental no bairro, além da transformação dos resíduos sólidos em lindas obras de arte.

No final de 2006, o grupo recebeu o apoio do Programa Petrobrás Fome Zero, viabilizando a compra de sua sede, uma kombi e um ano de cursos e assessorias necessárias para a legalização e consolidação das atividades econômicas da Cooperativa.


A Cooperilha já se legalizou, terminou a construção da sua sede e fechou seu ciclo de capacitação produtiva e administrativa, consolidando seu Núcleo de Arte Reciclagem e Confecção. A partir disso, foi iniciado o núcleo de Produtos de Limpeza Ecológico e a Horta Orgânica que serão consolidados no ano de 2009.

NOSSA COMUNIDADE- SANTA CRUZ DOS NAVEGANTES

É notória a situação de calamidade que assola os manguezais onde o homem vive em moradias chamada “palafitas”, em função da falta de saneamento básico e educação ambiental, entre outros problemas. Geralmente estas pessoas não ganham mais do que um salário mínimo para sustentar sua família.

Não é diferente o bairro Santa Cruz dos Navegantes, na cidade do Guarujá. Vítima de um dos maiores abismos econômicos, entre pobres e ricos, em uma situação degradante vivem 22.000 pessoas, isoladas pelo manguezal e o canal do portuário.

A comunidade de Santa Cruz dos Navegantes, no Guarujá é conhecida desde 1502, quando as primeiras expedições portuguesas começaram a aportar na Ilha de Santo Amaro, foi habitada até 1970 por caiçaras, pescadores artesanais, originários, principalmente, do Norte e Nordeste do país. No início dos anos 80, passou a ser habitada por pessoas de diferentes ocupações que necessitavam de lugar de baixo custo para moradia. Algumas famílias inteiras trabalham na pesca do marisco, principalmente as que moram perto do mangue. A população é de cerca de 20 mil pessoas, sendo que grande parte desta população reside em palafitas sobre o mangue.

A grande maioria (60,88%) exerce atividades formais e os rendimentos mensais estão em torno de 1 a 3 salários mínimos. Em atividades informais encontram-se cerca de 20% da população, sendo que 79% destes recebe até 2 salários. A renda per capita gira em torno de 0,5 a 1 salário mínimo. A questão do lixo é uma das maiores problemáticas enfrentadas por esta comunidade que não possuia sistema de coleta domiciliar porta a porta e por falta de educação ambiental acaba por jogar seu lixo direto no manguezal.